Fernanda Pietra

Expressamos na escrita, o que possuímos na alma.

Textos

ADOLESCENTE APENAS
As manhãs tinham um sabor especial, quando não sabia exatamente o que estava acontecendo comigo. era apenas uma dolescente boba que acreditava em tudo que lhe falavam.
Tinha meus ídolos, o mais próximo uma professora que tive, chamada Clarice. Ela era tudo o que queria ser, apenas um pouquinho mais tarde...
Mas ...
Com po passar do tempo, percebi que nada adiantava querer ser igual a ela,e deparar-me com meus medos, insegurança, me assustava muito. Estudei na mesma escola por oito anos, tempo suficiente para descobrir coisas boas, outras não tão boas.
E foi assim que fui crescendo, e percebendo que heróis não existem. Gostava muito da Clarice, e sei que devo ter sido muito chata, pois não desgrudava dela. estou ouvindo uma música neste momento que me fez viajar até 1982, tempo que o munod era pequeno demais para mim, e talvez tenha prometido o que nunca pude cumprir. Mai uma vez digo, coisas de uma adolescente boba, porém que sempre foi muito intensa no que sentia, a ponto de fazer poesias, que minha professora classificou um dia como "melosas". O que ela falava tinha tanto peso, quia até hoje lembro dessa palavra. Já não faço poesias melosas nem tão puco românticas em demasia, cresci e tornei-me uma pessoa inconformada com a desigualdade do planeta, e tento levar minhas palavras às pessoas para tentar amenizar o peso que às vezes a vida nos impõe.
Professora, aqui estou, crescida, mas lembrando de você sempre como alguém que marcou minha vida.
O fato é que sempre queremos mais do que podemos, e apenas na minha lembrança, estão vivos os momentos que vivi com tantas pessoas, distantes atualmente, mas suas presenças deixaram marcas ideléveis na formação e na alma.
Fernanda Pietra
Enviado por Fernanda Pietra em 02/05/2006


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